O curta metragem conta a história do relacionamento de três jovens: Miguel, Augusto e Guilherme. Miguel é um psicopata enrustido, que ao descobrir a traição cometida por seu namorado Guilherme decide vingar-se do amante de seu namorado da forma mais inusitada já vista por jovens de sua idade.
Seguindo então as etapas de Montagem e Edição de Som, que foram possivelmente os
momentos mais complexos, mas mais gratificantes. Como primeiro passo, a equipe de edição analisou as cenas gravadas do curta-metragem, com o intuito de selecionar os melhores takes para o projeto realizado no Adobe Premiere. Depois, todas as cenas escolhidas foram colocadas na track, de acordo com o roteiro. Porém, muitas delas acabaram por ficar assíncronas. Por exemplo: ocorreu de uma cena ser gravada em planos diferentes, para darmos certa dinâmica ao projeto. Enquanto na primeira gravação, realizada em um plano geral, os atores estavam localizados em uma determinada posição, na próxima gravação da mesma cena, porém em um Plano Americano, os atores acabaram por ficar em uma posição diferente, com uma angulação relativamente destoante da primeira. Mesmo que fosse um pequeno delito, ficaria nítido aos olhos do espectador e acabaria resultando numa menor coerência ao projeto do grupo.
Esse problema aconteceu diversas vezes. Cenas gravadas em posições diferentes, sob o ponto de vista de um ator e depois sob o ponto de vista do outro, com o mesmo intuito do
dinamismo, acabaram por não terem sido utilizadas devido às incongruências entre um take e outro, resultando numa possível “monotonia” do curta.
Além disso, houve uma cena gravada em um local mais escuro, onde a presença dos
refletores foi muito necessária. Porém, percebemos durante a gravação que, muitas vezes, pelo excesso de luz, foi gerada uma sombra atrás dos atores. Esse fator gerou uma preocupação muito grande entre a equipe, pois descredibilizaria um dos principais quesitos da ficção no cinema: simular perfeitamente uma outra realidade, a ponto de que os espectadores não percebam que estão consumindo uma obra simulada. Tentamos amenizar ao máximo esse problema através da colorização do curta, o que também nos custou um longo tempo e um olhar muito cuidadoso e crítico para com as cenas.
A respeito da edição do som, essa foi a primeira vez que gravamos com tais equipamentos de áudio para externas (gravador, boom, e shotgun na câmera também). No primeiro dia de locação, não alugamos os equipamentos “ideais” para a gravação da cena, improvisando um microfone condensador da marca MXL como captador das vozes. Ele ficou escondido no cenário. Não tivemos problemas para esconde-lo, porém, comparado a praticidade do “setup” feito para audiovisual, tornou a gravação mais demorada e complicada, devido ao fato de ter que esconder o microfone no próprio cenário, na posição correta pois ele é direcional/cardioide e ao mesmo tempo não poderia estar longe dos atores, principalmente pois um deles tem a voz muito suave. E além disso, para a gravação com esse microfone precisamos mobilizar um notebook, interface de áudio e cabos. Itens que na diária feita na faculdade não tivemos esse problema pois usamos um gravador, simplificando muito o trabalho.
Porém, na edição, como captamos de 3 microfones diferentes (Condensador/Boom/Shotgun Direcional) foi necessário um trabalho específico, nivelando seus ganhos e volumes, já que suas cápsulas são completamente diferentes. A vantagem foi que com o Boom e o Shotgun conseguimos captar diversos sons específicos, não sendo necessário muitos efeitos sonoros.
Entretanto, com o microfone condensador, os sons dos objetos e as vozes ficaram muito
próximos, principalmente os rangidos de cadeira e sons das louças utilizadas no café da
manhã.
Para a montagem e edição do som foi utilizado o áudio do microfone shotgun acoplado na câmera como áudio guia. Daí fora montado e sincronizado os áudios captados pelos
microfones não vinculados à câmera.
Devido a gestão de como foi editado o trabalho tivemos uma demora pois a montagem dos vídeos foi feita primeiro, e alguns áudios foram trocados ou substituídos não pelo seu áudio correspondente, mas pelo áudio de outro take. Sem contar que isso causou uma confusão na hora de realizar o Lip Sync.
Outro detalhe importante foi que os áudios foram editados no Avid Pro Tools e os vídeos no Adobe Premiere. Na reprodução do áudio e vídeo no Pro Tools, simultaneamente, houve um atraso entre a imagem e o som, dificultando o Lip Sync.
momentos mais complexos, mas mais gratificantes. Como primeiro passo, a equipe de edição analisou as cenas gravadas do curta-metragem, com o intuito de selecionar os melhores takes para o projeto realizado no Adobe Premiere. Depois, todas as cenas escolhidas foram colocadas na track, de acordo com o roteiro. Porém, muitas delas acabaram por ficar assíncronas. Por exemplo: ocorreu de uma cena ser gravada em planos diferentes, para darmos certa dinâmica ao projeto. Enquanto na primeira gravação, realizada em um plano geral, os atores estavam localizados em uma determinada posição, na próxima gravação da mesma cena, porém em um Plano Americano, os atores acabaram por ficar em uma posição diferente, com uma angulação relativamente destoante da primeira. Mesmo que fosse um pequeno delito, ficaria nítido aos olhos do espectador e acabaria resultando numa menor coerência ao projeto do grupo.
Esse problema aconteceu diversas vezes. Cenas gravadas em posições diferentes, sob o ponto de vista de um ator e depois sob o ponto de vista do outro, com o mesmo intuito do
dinamismo, acabaram por não terem sido utilizadas devido às incongruências entre um take e outro, resultando numa possível “monotonia” do curta.
Além disso, houve uma cena gravada em um local mais escuro, onde a presença dos
refletores foi muito necessária. Porém, percebemos durante a gravação que, muitas vezes, pelo excesso de luz, foi gerada uma sombra atrás dos atores. Esse fator gerou uma preocupação muito grande entre a equipe, pois descredibilizaria um dos principais quesitos da ficção no cinema: simular perfeitamente uma outra realidade, a ponto de que os espectadores não percebam que estão consumindo uma obra simulada. Tentamos amenizar ao máximo esse problema através da colorização do curta, o que também nos custou um longo tempo e um olhar muito cuidadoso e crítico para com as cenas.
A respeito da edição do som, essa foi a primeira vez que gravamos com tais equipamentos de áudio para externas (gravador, boom, e shotgun na câmera também). No primeiro dia de locação, não alugamos os equipamentos “ideais” para a gravação da cena, improvisando um microfone condensador da marca MXL como captador das vozes. Ele ficou escondido no cenário. Não tivemos problemas para esconde-lo, porém, comparado a praticidade do “setup” feito para audiovisual, tornou a gravação mais demorada e complicada, devido ao fato de ter que esconder o microfone no próprio cenário, na posição correta pois ele é direcional/cardioide e ao mesmo tempo não poderia estar longe dos atores, principalmente pois um deles tem a voz muito suave. E além disso, para a gravação com esse microfone precisamos mobilizar um notebook, interface de áudio e cabos. Itens que na diária feita na faculdade não tivemos esse problema pois usamos um gravador, simplificando muito o trabalho.
Porém, na edição, como captamos de 3 microfones diferentes (Condensador/Boom/Shotgun Direcional) foi necessário um trabalho específico, nivelando seus ganhos e volumes, já que suas cápsulas são completamente diferentes. A vantagem foi que com o Boom e o Shotgun conseguimos captar diversos sons específicos, não sendo necessário muitos efeitos sonoros.
Entretanto, com o microfone condensador, os sons dos objetos e as vozes ficaram muito
próximos, principalmente os rangidos de cadeira e sons das louças utilizadas no café da
manhã.
Para a montagem e edição do som foi utilizado o áudio do microfone shotgun acoplado na câmera como áudio guia. Daí fora montado e sincronizado os áudios captados pelos
microfones não vinculados à câmera.
Devido a gestão de como foi editado o trabalho tivemos uma demora pois a montagem dos vídeos foi feita primeiro, e alguns áudios foram trocados ou substituídos não pelo seu áudio correspondente, mas pelo áudio de outro take. Sem contar que isso causou uma confusão na hora de realizar o Lip Sync.
Outro detalhe importante foi que os áudios foram editados no Avid Pro Tools e os vídeos no Adobe Premiere. Na reprodução do áudio e vídeo no Pro Tools, simultaneamente, houve um atraso entre a imagem e o som, dificultando o Lip Sync.